Para quem não acredita em azares... Aqui vai os acontecimentos dos últimos dias!
Como alguns sabem, estou a ter uma aventura com a mudança de casa. Segunda-feira, pernoitei em casa do meu amigo Tomás mas como ele foi passar uns dias ao Algarve era impossível ficar por lá. Entretanto como estava à espera da chave da minha nova casa para esse dia não vi qualquer problema. Pensei que mesmo que só conseguisse a chave na terça, poderia sempre passar uma noite numa pensão sem ter grandes consequências no orçamento.
Tinha uma programação arrojada para essa noite, combinei de ir ao Inatel ver um filme com o meu primo Pedro, a noiva Maria e a amiga deles a Joana. De seguida, tinha que ir ter com o Tomás à estação dos autocarros em Sete Rios para comprar os bilhetes para ele e para a Sofia, despedia-me e ia cear com uma pessoa amiga. Tudo estava a correr como o previsto, até cheguei a sair cinco minutos mais cedo do cinema para estar a horas na estação. Quando sai do Inatel, apanhei um táxi e cheguei à estação a um quarto para a uma. Ok, tudo bem, o Tomás tinha me dito que o autocarro tinha hora de partida à uma e quarenta e cinco, tinha mais do que tempo! Ao entrar na gare reparo que afinal a hora de partida era à uma da manhã e corri a ir comprar os bilhetes. Começam as complicações! Não aceitavam o cartão! Eu tinha trinta euros comigo, tinha gasto cinco com o taxi e não chegava para comprar os bilhetes! E o Tomás onde andava? O próximo autocarro só partia às sete da manhã! Faltavam dois minutos para a partida e vislumbro o Tomás com a maior calma a entrar. Digo-lhe - Despacha-te! O autocarro parte daqui a um minuto! Bem depois de uma grande azáfama e desentendidos, ele acabou por levar o meu cartão com ele pois não tinha dinheiro e eu vi-me com trinta euros no bolso para três dias e sem sítio para ir dormir nessa noite!
Despedi-me e segui para o meu encontro à boleia com a Maria, o Francisco e o Serginho. Estava combinado encontrar-me às duas da manhã em frente ao Tivoli na avenida da Liberdade. Eles deixaram-me na rua Castilho, o Francisco deu-me as chaves do carro dele para o utilizar de manhã e segui caminho após uns quantos problemas gástricos do Serginho. Quando cheguei ao meu destino, ainda não tinha jantado, tinha cigarros mas não tinha lume e para melhorar recebo uma mensagem da minha amiga a dizer que estava atrasada! E eu com frio e de t-shirt! Bom, muito bom... Bem, vou ao hard rock café tentar comer qualquer coisa. Estavam a fechar mas ao lado havia uma esplanada e deliciei-me com um cheeseburguer e uma imperial. Voltei para o Tivoli, já lá estava a minha amiga à minha espera... Fomos cear, a um retiro que conheço, umas bifanas bem regadas com um vinho tinto e depois de uma excelente conversa retornámos à Lapa.
Chego à porta de casa do Francisco e reparo que o carro não está lá! Comecei a indagar-me sobre o paradeiro do carro e fomos direitos ao local do emprego dele. Nada de carro! Pensei - Será que está à porta de casa da Catarina? Eles foram à festa dela. É bem capaz! Ao lá chegarmos, dei de caras com o carro e eu e a minha amiga seguimos viagem, cada um no seu carro. Arranquei e o carro começa a soluçar. Vai a baixo duas vezes e eu sem perceber nada! Então olho para o indicador do depósito. Estava sem gasolina! Acabei por empanar na Fontes Pereira de Melo! Fui com a minha amiga até ao Areeiro buscar gasolina e voltámos. Enchi o depósito com um litro e meio e pedi para ela acompanhar-me até à bomba. Cheguei à bomba, despedimo-nos, gabei-lhe a paciência e atestei mais dois euros de gasosa. Não podia despender muito dinheiro pois tinha ficado sem o cartão!
O mecânico do meu carro era ali ao lado e fiquei a fazer tempo para a garagem abrir. Ele chegou e fomos para o sítio onde estava o meu carro. Tentámos resolver o problema mas não foi possível, gastei o resto do dinheiro que tinha comigo em gasolinas e combinámos de nos encontrar na oficina às seis para resolver o assunto de uma vez por todas. De pronto segui para o local de trabalho do Francisco e perguntei-lhe se tinha dinheiro para a gasolina porque ainda tinha de ir ao Marquês de Pombal resolver um assunto e tinha combinado com o mecânico no Areeiro. O Francisco estava liso e disse-lhe que mesmo assim ia arriscar ir até ao Marquês porque ia receber dinheiro e assim podia colocar gasolina no carro. Na rua Barata Salgueiro, o carro ficou nas lonas e segui o resto do caminho a pé. Ao chegar ao Marquês fiquei sem bateria no telemóvel e com a bela notícia que dinheiro só no dia seguinte! Pensei. O que podia eu fazer? Sem dinheiro, sem carro e sem telefone. Fiz-me a caminho do Areeiro a pé! Claro está, que quando cheguei ao meus destino o mecânico já não se encontrava! Toca de voltar a andar a pé o caminho todo para trás!
Quando cheguei perto do carro, não podia com os pés, tinha feridas nos dedos, estava todo dorido e só queria dormir um pouco pois trazia duas directas no corpo. Foi o que fiz! Deitei-me no carro, com o pensamento que de manhã ia ao Marquês buscar o meu dinheiro e resolvia aquela embrulhada de uma vez por todas!
Dormia eu o sono dos justos no carro, quando acordo com um estrondo! Um tipo numa mota conseguiu numa avenida de quatro faixas enfiar-se no único carro estacionado. O meu! Como era possível tanto azar? Quatro faixas e um único carro estacionado! Nesse momento passava pelo local um carro da polícia e vi-me rodeado por uma ambulância, três carros da polícia, um da polícia de trânsito e um janado no chão a blasfemar e a praguejar. O carro com a traseira desfeita eu sem os documentos do carro e com a inspecção em falta! Bonito!
O artista, foi transportado para o hospital mesmo depois de oferecer uns quantos açoites nas pessoas presentes e os polícias de trânsito, foram impecáveis. Disseram-me que iam fazer de conta que eu não estava dentro do carro e para o Francisco ir no domingo à esquadra para apresentar os documentos. Deixara-me foi sozinho a mudar o pneu! Com isto já eram uma seis da manhã e não preguei mais o olho, o que recuperei de sono perdi com as forças que despendi! Às nove fui ao Marquês. Esperei, esperei... a fome apertava, os cigarros já não existiam e eu a ver a minha vida a andar para trás! Ao princípio da tarde recebo a notícia que o dinheiro continuava a não estar disponível. Estava feito! E agora? Consegui que um antigo colega me empresta-se dinheiro. Fui a pé até à bomba da rua castilho buscar gasolina e segui caminho para o carro. Ao lá chegar o carro não pegava! Que raio! Nada podia correr certo! Toca de voltar à bomba e comprar mais gasolina! Transpirava por cada poro que tenho no corpo com o sol abrasador e com os pés em ferida! Desta vez o carro pegou e segui viagem até ao emprego do Francisco. Quando apareci, ele estava num stress, disse-me que já estava a pensar em ligar para os hospitais. Contei-lhe o sucedido e foi aí que ele entrou em despiste! O carro não tem seguro! E agora temos de ir à esquadra no domingo! Temos de arranjar uma solução!
Segui para casa dele. Estava a precisar de um banho e estava esganado de fome. Depois de repostas as minhas necessidades, tentei saber notícias da minha casa, como entretanto estava sem bateria no telefone, não sabia se a senhoria tinha ligado. Consegui falar com ela, mas a questão mantêm-se. As chaves da casa não estão em Lisboa! Ficou de contactar-me a dar notícia mais tarde. Combinei com o Francisco de resolver todos os problemas no dia seguinte e acabei por ficar essa noite em casa dele a dormir. Ainda fomos sair, fazer um campeonato de pes, o Francisco seguiu para o Bairro Alto mas eu estava de rastos e fiquei em casa. Tentei ler um pouco mas o cansaço tomou conta de mim e não passei da segunda página.
Acordei de manhã e liguei para as Caves, precisava de saber notícias da proposta de trabalho e recebi a informação que passados dois meses desde o nosso primeiro encontro, ligavam-me mais tarde a dar uma resposta. Fui direito ao Marquês saber notícias do meu dinheiro, mas ainda não haviam informações. Retornei a casa e o Francisco acordou. Plano do dia. Direitos à Etic para resolver um problema que ele tem com um módulo em atraso, de seguida ir à axa resolver a questão dos meus dinheiros e aproveitar para arranjar um seguro provisório para o carro e finalmente ir ao mecânico tratar do meu carro e do dele.
Fomos até à Etic devagar pois o carro têm a roda traseira empenada. A professora deu-lhe um trabalho para fazer e entregar. Seguimos para a axa. Iamos em plena avenida da Liberdade quando o Francisco ultrapassou um carro da polícia! Eles continuaram a rodar atrás de nós até que ao examinarem os danos lastimosos do carro, mandaram-nos parar. Pediram os documentos do carro e os dele. O Francisco não tinha nada com ele! Eu não tinha os meus para abonar pela identidade dele pois estavam com o mecânico! E agora? Queriam levar-nos para a esquadra até alguém identificar-nos! Felizmente, tivemos muita sorte, disseram para deixar o carro onde estava e ir à nossa vida a pé! Safámos uma multa de setecentos e cinquenta euros!
Num salto chegámos à axa. Os meus ex-colegas não estavam e não podiam resolver o assunto do seguro do carro mas pelo menos tinha dinheiro! Não a totalidade, pois isso seria pedir de mais! Mas nem tudo estava perdido. Sentámos num café a pensar no que fazer a seguir. Decidimos primeiro estacionar o carro como devia de ser e depois apanhar o metro para o Areeiro para ir ter com o Leonardo, o mecânico. Depois de estacionar o carro seguimos para o metro e fomos à garagem do Leonardo. Felizmente ele estava por lá mas só podia sair dali para tratar dos carros às nove e meia da noite. Pelo menos já tinha as novas matrículas do meu carro!
Eu estava com o meu pé cheio de feridas e para ajudar à festa, comecei a ter taquicardia. Decidimos parar numa tasca, e quando digo tasca é na verdadeira ascensão da palavra! Fumamos uns cigarros e bebemos uma cerveja. Ainda nos aguardava um longo percurso até casa. Volta para o metro, saída na estação do rato e caminhada até ao nosso café para saldar as contas. Pelo caminho ainda dei de caras com a ex para ter mais uma discussão! O dia era perfeito, tudo estava a correr de feição! Só faltava mesmo esta! Quais seriam às hipóteses de d
ar de caras com ela? Nesse momento sinto o telemóvel a vibrar, mensagem recebida. Li a mensagem, parecia ser boas notícias! Depois de um certo caos com a ex, fiz-me ao caminho e cheguei ao café, saldei as dívidas e pedi dois euros emprestados ao Francisco para telefonar. A porcaria da máquina comeu o dinheiro e nada de telefonar! Já estava a ter um fanico! Voltei para dentro do café pedi ao Carlos para mandar uma mensagem do telefone dele a pedir para ligarem-me. Finalmente estava resolvido! Uma boa notícia! Sou o novo designer das Caves Velhas!
E agora pergunto-me eu. Será preciso passar por tantos azares para acontecer algo de bom na minha vida?
Como alguns sabem, estou a ter uma aventura com a mudança de casa. Segunda-feira, pernoitei em casa do meu amigo Tomás mas como ele foi passar uns dias ao Algarve era impossível ficar por lá. Entretanto como estava à espera da chave da minha nova casa para esse dia não vi qualquer problema. Pensei que mesmo que só conseguisse a chave na terça, poderia sempre passar uma noite numa pensão sem ter grandes consequências no orçamento.
Tinha uma programação arrojada para essa noite, combinei de ir ao Inatel ver um filme com o meu primo Pedro, a noiva Maria e a amiga deles a Joana. De seguida, tinha que ir ter com o Tomás à estação dos autocarros em Sete Rios para comprar os bilhetes para ele e para a Sofia, despedia-me e ia cear com uma pessoa amiga. Tudo estava a correr como o previsto, até cheguei a sair cinco minutos mais cedo do cinema para estar a horas na estação. Quando sai do Inatel, apanhei um táxi e cheguei à estação a um quarto para a uma. Ok, tudo bem, o Tomás tinha me dito que o autocarro tinha hora de partida à uma e quarenta e cinco, tinha mais do que tempo! Ao entrar na gare reparo que afinal a hora de partida era à uma da manhã e corri a ir comprar os bilhetes. Começam as complicações! Não aceitavam o cartão! Eu tinha trinta euros comigo, tinha gasto cinco com o taxi e não chegava para comprar os bilhetes! E o Tomás onde andava? O próximo autocarro só partia às sete da manhã! Faltavam dois minutos para a partida e vislumbro o Tomás com a maior calma a entrar. Digo-lhe - Despacha-te! O autocarro parte daqui a um minuto! Bem depois de uma grande azáfama e desentendidos, ele acabou por levar o meu cartão com ele pois não tinha dinheiro e eu vi-me com trinta euros no bolso para três dias e sem sítio para ir dormir nessa noite!
Despedi-me e segui para o meu encontro à boleia com a Maria, o Francisco e o Serginho. Estava combinado encontrar-me às duas da manhã em frente ao Tivoli na avenida da Liberdade. Eles deixaram-me na rua Castilho, o Francisco deu-me as chaves do carro dele para o utilizar de manhã e segui caminho após uns quantos problemas gástricos do Serginho. Quando cheguei ao meu destino, ainda não tinha jantado, tinha cigarros mas não tinha lume e para melhorar recebo uma mensagem da minha amiga a dizer que estava atrasada! E eu com frio e de t-shirt! Bom, muito bom... Bem, vou ao hard rock café tentar comer qualquer coisa. Estavam a fechar mas ao lado havia uma esplanada e deliciei-me com um cheeseburguer e uma imperial. Voltei para o Tivoli, já lá estava a minha amiga à minha espera... Fomos cear, a um retiro que conheço, umas bifanas bem regadas com um vinho tinto e depois de uma excelente conversa retornámos à Lapa.
Chego à porta de casa do Francisco e reparo que o carro não está lá! Comecei a indagar-me sobre o paradeiro do carro e fomos direitos ao local do emprego dele. Nada de carro! Pensei - Será que está à porta de casa da Catarina? Eles foram à festa dela. É bem capaz! Ao lá chegarmos, dei de caras com o carro e eu e a minha amiga seguimos viagem, cada um no seu carro. Arranquei e o carro começa a soluçar. Vai a baixo duas vezes e eu sem perceber nada! Então olho para o indicador do depósito. Estava sem gasolina! Acabei por empanar na Fontes Pereira de Melo! Fui com a minha amiga até ao Areeiro buscar gasolina e voltámos. Enchi o depósito com um litro e meio e pedi para ela acompanhar-me até à bomba. Cheguei à bomba, despedimo-nos, gabei-lhe a paciência e atestei mais dois euros de gasosa. Não podia despender muito dinheiro pois tinha ficado sem o cartão!
O mecânico do meu carro era ali ao lado e fiquei a fazer tempo para a garagem abrir. Ele chegou e fomos para o sítio onde estava o meu carro. Tentámos resolver o problema mas não foi possível, gastei o resto do dinheiro que tinha comigo em gasolinas e combinámos de nos encontrar na oficina às seis para resolver o assunto de uma vez por todas. De pronto segui para o local de trabalho do Francisco e perguntei-lhe se tinha dinheiro para a gasolina porque ainda tinha de ir ao Marquês de Pombal resolver um assunto e tinha combinado com o mecânico no Areeiro. O Francisco estava liso e disse-lhe que mesmo assim ia arriscar ir até ao Marquês porque ia receber dinheiro e assim podia colocar gasolina no carro. Na rua Barata Salgueiro, o carro ficou nas lonas e segui o resto do caminho a pé. Ao chegar ao Marquês fiquei sem bateria no telemóvel e com a bela notícia que dinheiro só no dia seguinte! Pensei. O que podia eu fazer? Sem dinheiro, sem carro e sem telefone. Fiz-me a caminho do Areeiro a pé! Claro está, que quando cheguei ao meus destino o mecânico já não se encontrava! Toca de voltar a andar a pé o caminho todo para trás!
Quando cheguei perto do carro, não podia com os pés, tinha feridas nos dedos, estava todo dorido e só queria dormir um pouco pois trazia duas directas no corpo. Foi o que fiz! Deitei-me no carro, com o pensamento que de manhã ia ao Marquês buscar o meu dinheiro e resolvia aquela embrulhada de uma vez por todas!
Dormia eu o sono dos justos no carro, quando acordo com um estrondo! Um tipo numa mota conseguiu numa avenida de quatro faixas enfiar-se no único carro estacionado. O meu! Como era possível tanto azar? Quatro faixas e um único carro estacionado! Nesse momento passava pelo local um carro da polícia e vi-me rodeado por uma ambulância, três carros da polícia, um da polícia de trânsito e um janado no chão a blasfemar e a praguejar. O carro com a traseira desfeita eu sem os documentos do carro e com a inspecção em falta! Bonito!
O artista, foi transportado para o hospital mesmo depois de oferecer uns quantos açoites nas pessoas presentes e os polícias de trânsito, foram impecáveis. Disseram-me que iam fazer de conta que eu não estava dentro do carro e para o Francisco ir no domingo à esquadra para apresentar os documentos. Deixara-me foi sozinho a mudar o pneu! Com isto já eram uma seis da manhã e não preguei mais o olho, o que recuperei de sono perdi com as forças que despendi! Às nove fui ao Marquês. Esperei, esperei... a fome apertava, os cigarros já não existiam e eu a ver a minha vida a andar para trás! Ao princípio da tarde recebo a notícia que o dinheiro continuava a não estar disponível. Estava feito! E agora? Consegui que um antigo colega me empresta-se dinheiro. Fui a pé até à bomba da rua castilho buscar gasolina e segui caminho para o carro. Ao lá chegar o carro não pegava! Que raio! Nada podia correr certo! Toca de voltar à bomba e comprar mais gasolina! Transpirava por cada poro que tenho no corpo com o sol abrasador e com os pés em ferida! Desta vez o carro pegou e segui viagem até ao emprego do Francisco. Quando apareci, ele estava num stress, disse-me que já estava a pensar em ligar para os hospitais. Contei-lhe o sucedido e foi aí que ele entrou em despiste! O carro não tem seguro! E agora temos de ir à esquadra no domingo! Temos de arranjar uma solução!
Segui para casa dele. Estava a precisar de um banho e estava esganado de fome. Depois de repostas as minhas necessidades, tentei saber notícias da minha casa, como entretanto estava sem bateria no telefone, não sabia se a senhoria tinha ligado. Consegui falar com ela, mas a questão mantêm-se. As chaves da casa não estão em Lisboa! Ficou de contactar-me a dar notícia mais tarde. Combinei com o Francisco de resolver todos os problemas no dia seguinte e acabei por ficar essa noite em casa dele a dormir. Ainda fomos sair, fazer um campeonato de pes, o Francisco seguiu para o Bairro Alto mas eu estava de rastos e fiquei em casa. Tentei ler um pouco mas o cansaço tomou conta de mim e não passei da segunda página.
Acordei de manhã e liguei para as Caves, precisava de saber notícias da proposta de trabalho e recebi a informação que passados dois meses desde o nosso primeiro encontro, ligavam-me mais tarde a dar uma resposta. Fui direito ao Marquês saber notícias do meu dinheiro, mas ainda não haviam informações. Retornei a casa e o Francisco acordou. Plano do dia. Direitos à Etic para resolver um problema que ele tem com um módulo em atraso, de seguida ir à axa resolver a questão dos meus dinheiros e aproveitar para arranjar um seguro provisório para o carro e finalmente ir ao mecânico tratar do meu carro e do dele.
Fomos até à Etic devagar pois o carro têm a roda traseira empenada. A professora deu-lhe um trabalho para fazer e entregar. Seguimos para a axa. Iamos em plena avenida da Liberdade quando o Francisco ultrapassou um carro da polícia! Eles continuaram a rodar atrás de nós até que ao examinarem os danos lastimosos do carro, mandaram-nos parar. Pediram os documentos do carro e os dele. O Francisco não tinha nada com ele! Eu não tinha os meus para abonar pela identidade dele pois estavam com o mecânico! E agora? Queriam levar-nos para a esquadra até alguém identificar-nos! Felizmente, tivemos muita sorte, disseram para deixar o carro onde estava e ir à nossa vida a pé! Safámos uma multa de setecentos e cinquenta euros!
Num salto chegámos à axa. Os meus ex-colegas não estavam e não podiam resolver o assunto do seguro do carro mas pelo menos tinha dinheiro! Não a totalidade, pois isso seria pedir de mais! Mas nem tudo estava perdido. Sentámos num café a pensar no que fazer a seguir. Decidimos primeiro estacionar o carro como devia de ser e depois apanhar o metro para o Areeiro para ir ter com o Leonardo, o mecânico. Depois de estacionar o carro seguimos para o metro e fomos à garagem do Leonardo. Felizmente ele estava por lá mas só podia sair dali para tratar dos carros às nove e meia da noite. Pelo menos já tinha as novas matrículas do meu carro!
Eu estava com o meu pé cheio de feridas e para ajudar à festa, comecei a ter taquicardia. Decidimos parar numa tasca, e quando digo tasca é na verdadeira ascensão da palavra! Fumamos uns cigarros e bebemos uma cerveja. Ainda nos aguardava um longo percurso até casa. Volta para o metro, saída na estação do rato e caminhada até ao nosso café para saldar as contas. Pelo caminho ainda dei de caras com a ex para ter mais uma discussão! O dia era perfeito, tudo estava a correr de feição! Só faltava mesmo esta! Quais seriam às hipóteses de d

E agora pergunto-me eu. Será preciso passar por tantos azares para acontecer algo de bom na minha vida?
8 comments:
Cheguei a casa agora e acabo de ler isto... E pensar que tudo se teria resolvido com um carro devidamente abastecido com gasolina... conhecia menos de metade da história. Imagino (aliás, não imagino) o quão penoso terá sido para ti. E só me ocorre pensar que o teu amigo te meteu (e se meteu) numa grande embrulhada.:s
Mas desculpa que te diga... com a polícia tens tu uma sorte que eu nunca na vida tive! E já agora, muitos parabéns pelo emprego. :)
Muito obrigado pelos parabéns, minha querida.
Como te disse, na altura, tenho tido uns dias caóticos!
Ainda não está tudo resolvido! Falta o carro que voltou a empanar esta noite e a chave da maldita casa! Espero amanhã ter tudo solucionado (espero!).
Quanto à minha sorte com a polícia... Não sou eu que faço a A1 a 180 km's! Tenho juizo a conduzir, mesmo que esteja atraso para um encontro! O tempo das velocidades já lá vai! Há que disfrutar do tempo e da paisagem!
;)
Bjs
O pior é que nem toda a gente perdoa os atrasos... Há quem odeie apanhar secas.. :P
Sabes quando a fome e o frio aperta é um bocado mais difícil ter paciência para esperar...
Acho que até sou bastante compreensivo o que não implica que goste de ficar à seca!
:P
subscrevo esta historia, aconteceram-me os dias mais estranhos e com mais azar na companhia no manique.. MEU DEUS.. fiquei sem carro, a minha mota nunca mais esta arranjada (tambem cheio de azares desde peças que vieram trocadas, a peças que vieram para outras garagens senão a minha)
CUIDADO, este homem dá azar !
lol mas aos poucos.. vamos resolvendo as coisas..
sem contar que eu ja tinha avisado o sr manique de que o carro é o carro mais ilegal de Lisboa.. mas pronto :P
meu deus n tenho palavras...aliás tenho: LOL :P
Mesmo depois de mudar de dono o meu carro continua a escrever historia LOLOLOL
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