Tive o prazer de voltar ao Brasil para passar férias em 1998. O meu pai deu a mim, ao meu irmão e à namorada da altura a escolha, Brasil ou Cuba. A resposta foi unânime! Brasil! E assim foi criado um itenerário que começava no Rio de Janeiro, passava por Foz do Iguaçu, mesmo no sul do Brasil, seguido por uns dias na Amazónia e terminava em Salvador. Cidade onde vivi os primeiros anos de vida.
Mais uma vez tive de passar por uns calafrios! No Rio de Janeiro, quis sair uma noite e tinha em mente ir para a discoteca Rock in Rio, muito badalada na altura! Uma noite apanhei um taxi com o meu irmão, trazia alguns reais escondidos comigo, todos os cuidados são poucos naquela cidade! fiquei logo impressionado por o taxista não parar nos semáforos, disse-me que era um risco pois muitos assaltantes aproveitavam nessas alturas para executarem os seus assaltos! A discoteca ficava bastante distante de Ipanema, local onde estavamos instalados. quando vi a conta do taxi, até assustei-me! Paguei e dirigimo-nos à discoteca. À porta, pediram-nos um valor exorbitante e depois de fazer contas à vida, cheguei à conclusão que não teria dinheiro para voltar de taxi. Ainda tentei convencer o porteiro, com o argumento que eramos turistas e que tinha muito gosto em conhecer a casa. Mas nada feito! Toca de voltar para o hotel! Gastei cerca de cinquenta euros para andar a passear à noite de taxi pelo Rio de Janeiro!
Foz do Iguaçu é conhecida pelas suas cataratas. Embora maior parte das cataratas estejam em território Paraguaio e Argentino, a melhor vista é sem dúvida do hotel onde ficámos hospedados. Durante a estadia fizemos o Macuco Safari. Consiste em percorrer um trilho de três quilómetros num jipe até uma plataforma no Rio Iguaçu, embarca-se num barco bimotor rumo à Garganta do Diabo, uma queda de água com noventa metros de altura! A viagem até poderia ser "light" se o barco não terminasse a viagem a apenas cinco metros das Cataratas! Conforme navegavamos em direcção às cataratas o caminho ficava cada vez mais acidentado e eu digo aos saltos: - Eu com a perna engessada ainda vou cair à água! Depois ninguém me acode! O meu pai ria-se e eu cada vez mais nervoso. Éra água por todo o lado, gritos, adrenalina pura e eu com a coluna toda durida dos saltos da lancha! Quando o "passeio" terminou saltei do barco e disse: - Nunca mais me apanham noutra!
Na Amazónia, embarcamos num cruzeiro pelo rio amazonas acima, em direcção ao centro da floresta! Cinco dias enfiados num barco a cair de velho, cercados por mata e animais perigosos! Apelativo! Eu e o João ficámos numa "suite" que consistia no seguinte: Um beliche, uma cómoda e os melhores pormenores guardados para a casa de banho. Um lavatório e sanita em plástico, uma mangeira para tomar banho com um furo, mal amanhado no chão, para escorrer a água! Que luxo! O João que até não se importou com a falta de qualidade! Ficou aterrado quando percebeu que dividiamos o quarto com um amiguinho ao qual ele tem pavor! Uma barata com uns sete centímetros de compr
imento!
Da viagem, guardo na memória dois acontecimentos. O primeiro foi o nosso dia de pescaria às piranhas. Nós os quatro pescámos cinquenta e três piranhas numa hora e meia! Foi comer piranhas de todas as maneiras e feitios! Fritas, cozidas, guisadas. Ao fim de dois dias deitava piranha pelos olhos! O segundo acontecimento, passou-se numa viagem nocturna pelo afluente. Iamos numa jangada que não tinha mais que dez centimetros do nível da água. Fomos ver jacarés! Eu olhava para um lado, olhava para o outro e só via o contorno das arvores e uns olhos a piscar! Os sons do animais vinham de todas as direcções e eu de máquina fotografica em punho a tremer por todos os lados! Perguntei ao capitão qual era o tamanho médio dos jacarés ao que ele respondeu: - Entre um metro e meio e dois metros mas já vi uns quantos com três! Estive tentado a indagar. Se um bicho destes se lembra de vir contra nós quais são as probalidades de sobrevivência? Mas achei melhor calar-me. A certa altura, o capitão tem a brilhante ideia de apanhar um jacaré bebé, com somente trinta centimetros e de colocar-lo no meu colo! Os nervos eram tantos que parti a lente mas a bricadeira saiu mais cara ao capitão. A criatura apercebendo-se do meu medo, soltou-se e mordeu-lhe a mão! Bem feita que é para não assustar os turistas!

Foz do Iguaçu é conhecida pelas suas cataratas. Embora maior parte das cataratas estejam em território Paraguaio e Argentino, a melhor vista é sem dúvida do hotel onde ficámos hospedados. Durante a estadia fizemos o Macuco Safari. Consiste em percorrer um trilho de três quilómetros num jipe até uma plataforma no Rio Iguaçu, embarca-se num barco bimotor rumo à Garganta do Diabo, uma queda de água com noventa metros de altura! A viagem até poderia ser "light" se o barco não terminasse a viagem a apenas cinco metros das Cataratas! Conforme navegavamos em direcção às cataratas o caminho ficava cada vez mais acidentado e eu digo aos saltos: - Eu com a perna engessada ainda vou cair à água! Depois ninguém me acode! O meu pai ria-se e eu cada vez mais nervoso. Éra água por todo o lado, gritos, adrenalina pura e eu com a coluna toda durida dos saltos da lancha! Quando o "passeio" terminou saltei do barco e disse: - Nunca mais me apanham noutra!
Na Amazónia, embarcamos num cruzeiro pelo rio amazonas acima, em direcção ao centro da floresta! Cinco dias enfiados num barco a cair de velho, cercados por mata e animais perigosos! Apelativo! Eu e o João ficámos numa "suite" que consistia no seguinte: Um beliche, uma cómoda e os melhores pormenores guardados para a casa de banho. Um lavatório e sanita em plástico, uma mangeira para tomar banho com um furo, mal amanhado no chão, para escorrer a água! Que luxo! O João que até não se importou com a falta de qualidade! Ficou aterrado quando percebeu que dividiamos o quarto com um amiguinho ao qual ele tem pavor! Uma barata com uns sete centímetros de compr

Da viagem, guardo na memória dois acontecimentos. O primeiro foi o nosso dia de pescaria às piranhas. Nós os quatro pescámos cinquenta e três piranhas numa hora e meia! Foi comer piranhas de todas as maneiras e feitios! Fritas, cozidas, guisadas. Ao fim de dois dias deitava piranha pelos olhos! O segundo acontecimento, passou-se numa viagem nocturna pelo afluente. Iamos numa jangada que não tinha mais que dez centimetros do nível da água. Fomos ver jacarés! Eu olhava para um lado, olhava para o outro e só via o contorno das arvores e uns olhos a piscar! Os sons do animais vinham de todas as direcções e eu de máquina fotografica em punho a tremer por todos os lados! Perguntei ao capitão qual era o tamanho médio dos jacarés ao que ele respondeu: - Entre um metro e meio e dois metros mas já vi uns quantos com três! Estive tentado a indagar. Se um bicho destes se lembra de vir contra nós quais são as probalidades de sobrevivência? Mas achei melhor calar-me. A certa altura, o capitão tem a brilhante ideia de apanhar um jacaré bebé, com somente trinta centimetros e de colocar-lo no meu colo! Os nervos eram tantos que parti a lente mas a bricadeira saiu mais cara ao capitão. A criatura apercebendo-se do meu medo, soltou-se e mordeu-lhe a mão! Bem feita que é para não assustar os turistas!
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