Tive a possibilidade de ir a várias Queimas mas a que contêm a história mais gira, foi a do ano seguinte a finalizar os estudos em Coimbra. Eu tenho um amigo de adolescência, o Zé Miguel. Ele também conhece pessoas de Coimbra e combinámos de ir juntos à Queima desse ano. Eu arranjava um preço especial no Hotel Tivoli e dividiamos o quarto. Ficámos combinados de ir para o fim-de-semana da Queima da Fitas!
Fizemos a viagem num Mg Metro que eu tinha comprado à pouco tempo para restaurar. Chegámos a Coimbra sexta-feira ao princípio da tarde. Deixámos a bagagem no hotel e fomos directos ao café onde costumavam parar os amigos do Zé. Não estavam mas deixamos recado para telefonarem para nós. De seguida, zarparmos para o café que era o ponto de encontro das pessoas com quem me dava. A festa começou! Cumprimentos para aqui, apresentações para ali e muitas rodadas de cerveja! Relembrando tempos que já pareciam idos à muito!
Ao fim da tarde fomos ao hotel só mudar de roupa e tomar um banho. Seguimos para um jantar na pizzaria do André, outro ponto de encontro! A mesma festa, mais cumprimentos, apresentações e cervejas acompanhadas de pizza e de lasanha! O corpo já pedia alimento! Eramos um grupo de dez a vinte pessoas, os colegas do Zé ainda não tinham dado notícias mas como estavamos bem acompanhados não nos preocupamos! Acabou o jantar pelas onze horas e voltamos para o café. Mais uns amigos, mais umas cervejas e está na hora de ir para o Parque!
Eu e o Zé fomos no Mg e combinamos de encontrar-nos com o resto dos meus amigos na barraca do bar de Quiaios. Encontrar lugar para estacionar perto do Parque num dia de Queima é como achar uma agulha no palheiro mas tive sorte e consegui um bom lugar! O Zé, já não estava no seu melhor estado! Eu, por outro lado tinha-me controlado e depois do jantar estava bem. Saímos do carro e fomos comprar os bilhetes e seguimos à procura dos meus colegas.
Estavamos todos muito bem na barraca, quando o Zé se oferece para comprar bebidas, colocou-se na fila para tirar as senhas e nós todos encostados ao balcão na conversa. Foi a última vez que vi o Zé nessa noite! Estava em animada cavaqueira, deu-me sede e começo a pensar: - Então o Zé nunca mais tira as senhas? Viro-me e não vejo o Zé! Que raio! Começo a perguntar se alguém o vira e ninguém punha os olhos nele a já algum tempo. Organizamo-nos em grupos de dois e três para procurar o Zé. Mais parecia aquela história mítica da Elsa na Expo 98! Um bando de pessoas à procura daquele tipo e nada dele! Passada uma hora, bati com o pé numa raiz de uma árvore e fiquei cheio de dores! Precisava de sentar-me e desistimos! Estava na hora do conserto e eu não queria perder por nada. Disse ao resto das pessoas que de certeza ele tinha ido para o hotel e que não valia a pena preocupar-nos! Arranjaram-me um caixote e sentei-me a ver o concerto.
Por descaro de consciência às seis da manhã quando saí do Parque ainda fui à discoteca Via latina à procura dele. Como tinhamos um amigo em comum que trabalhava lá, não custava nada ir perguntar! A resposta foi um não! O Zé não tinha estado por aquelas bandas. Paciência! Já preocupado dirigi-me ao hotel! Na recepção quando recolhi a chave do quarto, a resposta foi a mesma! Não viera ninguém pedir a chave! Estava a percorrer o corredor, quando começo a ouvir água a correr no meu quarto! Abro a porta e saí uma cabeça da porta da casa de banho! Era o Zé com uma cara de poucos amigos! Diz-me: - Vocês são lixados! Abandonaram-me! Acabei de chegar! Claro está que o sermão que levou a seguir foi valente! Quando olhei para o interior da casa de banho e vejo o lavatório todo cheio de conteúdo gástrico! Mais danado fiquei! Tomei um comprimido para as dores e enfaixei a pé com uma ligadura antes de deitar-me mas sem antes obrigar-lo a limpar a casa de banho. Agora que tinha parado as dores no pé eram maiores!
Na tarde de sábado, lá consegui descortinar o que se tinha passado! O estado do Zé não era o melhor e quando recebeu as senhas, em vez de se virar para a direita onde estavamos todos, virou-se para a esquerda em direcção à barraca do lado e como não nos viu, decidiu ir-se embora. A distância do Parque ao hotel já é simpática. Quase um quilómetro! Mas o estado do Zé não era realmente o melhor! Passou a ponte para a outra margem e andou, andou... seguiu em direcção à auto-estrada! Voltou a passar a ponte para o lado correcto. Andou, andou... até que depois de percorrer cinco quilómetros a cambalear, encontrou um taxi! Este estava a duzentos metros do hotel e o Zé não fez por menos: - Leve-me já ao hotel Tivoli! A contra-gosto o taxista lá o levou, ele entrou disparado pelo hall do hotel e nem se lembrou da chave! Qual não é sorte a dele! Não tinha trancado a porta! Vinte minutos depois entrei eu no quarto!
Fizemos a viagem num Mg Metro que eu tinha comprado à pouco tempo para restaurar. Chegámos a Coimbra sexta-feira ao princípio da tarde. Deixámos a bagagem no hotel e fomos directos ao café onde costumavam parar os amigos do Zé. Não estavam mas deixamos recado para telefonarem para nós. De seguida, zarparmos para o café que era o ponto de encontro das pessoas com quem me dava. A festa começou! Cumprimentos para aqui, apresentações para ali e muitas rodadas de cerveja! Relembrando tempos que já pareciam idos à muito!
Ao fim da tarde fomos ao hotel só mudar de roupa e tomar um banho. Seguimos para um jantar na pizzaria do André, outro ponto de encontro! A mesma festa, mais cumprimentos, apresentações e cervejas acompanhadas de pizza e de lasanha! O corpo já pedia alimento! Eramos um grupo de dez a vinte pessoas, os colegas do Zé ainda não tinham dado notícias mas como estavamos bem acompanhados não nos preocupamos! Acabou o jantar pelas onze horas e voltamos para o café. Mais uns amigos, mais umas cervejas e está na hora de ir para o Parque!
Eu e o Zé fomos no Mg e combinamos de encontrar-nos com o resto dos meus amigos na barraca do bar de Quiaios. Encontrar lugar para estacionar perto do Parque num dia de Queima é como achar uma agulha no palheiro mas tive sorte e consegui um bom lugar! O Zé, já não estava no seu melhor estado! Eu, por outro lado tinha-me controlado e depois do jantar estava bem. Saímos do carro e fomos comprar os bilhetes e seguimos à procura dos meus colegas.
Estavamos todos muito bem na barraca, quando o Zé se oferece para comprar bebidas, colocou-se na fila para tirar as senhas e nós todos encostados ao balcão na conversa. Foi a última vez que vi o Zé nessa noite! Estava em animada cavaqueira, deu-me sede e começo a pensar: - Então o Zé nunca mais tira as senhas? Viro-me e não vejo o Zé! Que raio! Começo a perguntar se alguém o vira e ninguém punha os olhos nele a já algum tempo. Organizamo-nos em grupos de dois e três para procurar o Zé. Mais parecia aquela história mítica da Elsa na Expo 98! Um bando de pessoas à procura daquele tipo e nada dele! Passada uma hora, bati com o pé numa raiz de uma árvore e fiquei cheio de dores! Precisava de sentar-me e desistimos! Estava na hora do conserto e eu não queria perder por nada. Disse ao resto das pessoas que de certeza ele tinha ido para o hotel e que não valia a pena preocupar-nos! Arranjaram-me um caixote e sentei-me a ver o concerto.
Por descaro de consciência às seis da manhã quando saí do Parque ainda fui à discoteca Via latina à procura dele. Como tinhamos um amigo em comum que trabalhava lá, não custava nada ir perguntar! A resposta foi um não! O Zé não tinha estado por aquelas bandas. Paciência! Já preocupado dirigi-me ao hotel! Na recepção quando recolhi a chave do quarto, a resposta foi a mesma! Não viera ninguém pedir a chave! Estava a percorrer o corredor, quando começo a ouvir água a correr no meu quarto! Abro a porta e saí uma cabeça da porta da casa de banho! Era o Zé com uma cara de poucos amigos! Diz-me: - Vocês são lixados! Abandonaram-me! Acabei de chegar! Claro está que o sermão que levou a seguir foi valente! Quando olhei para o interior da casa de banho e vejo o lavatório todo cheio de conteúdo gástrico! Mais danado fiquei! Tomei um comprimido para as dores e enfaixei a pé com uma ligadura antes de deitar-me mas sem antes obrigar-lo a limpar a casa de banho. Agora que tinha parado as dores no pé eram maiores!
Na tarde de sábado, lá consegui descortinar o que se tinha passado! O estado do Zé não era o melhor e quando recebeu as senhas, em vez de se virar para a direita onde estavamos todos, virou-se para a esquerda em direcção à barraca do lado e como não nos viu, decidiu ir-se embora. A distância do Parque ao hotel já é simpática. Quase um quilómetro! Mas o estado do Zé não era realmente o melhor! Passou a ponte para a outra margem e andou, andou... seguiu em direcção à auto-estrada! Voltou a passar a ponte para o lado correcto. Andou, andou... até que depois de percorrer cinco quilómetros a cambalear, encontrou um taxi! Este estava a duzentos metros do hotel e o Zé não fez por menos: - Leve-me já ao hotel Tivoli! A contra-gosto o taxista lá o levou, ele entrou disparado pelo hall do hotel e nem se lembrou da chave! Qual não é sorte a dele! Não tinha trancado a porta! Vinte minutos depois entrei eu no quarto!
0 comments:
Enviar um comentário