Ora cá estamos nós no Dom Tacho ou como os amigos íntimos apelidam, Dom Juan, em mais uma noite animada de convívio. Já de porta fechada e com os cúmplices do costume, a noite parecia levar o melhor rumo, eis que nas despedidas e vindo embora com C, em direcção ao carro, deu-me uma daquelas saudades de visitar a minha colónia de férias predilecta.
Seguia eu atrás de C, quando as canadianas e os pés ganharam vida própria e vão por aí fora, numa cena a relembrar as quedas do "Sozinho em Casa". Resultado? Bem o resultado foi estatelar-me na calçada, no meio de um cheiro nauseabundo e com uma dor insuportável na coluna. Provocando-me dificuldades extremas em respirar. Logo se gerou o pandemónio, A. correndo em meu auxilio, quase que se junta a mim e numa questão de segundos já rodeado pelos companheiros, consigo quase perdendo os sentidos, compreender o sucedido.
O cheiro, era nada mais nada menos que vomitado, que preenchia toda a calçada, onde eu encontrava-me deitado, sem condições para levantar e só mantendo a cabeça de fora do charco, pois o VHS estava a apoiar-me a cabeça. Uns meninos, lembraram-se de embebedar-se em casa e vir para a varanda vomitar a rua toda e inclusive os carros estacionados, que isto de concurso de vomitar da varanda, tem muito que se lhe diga.
A queda, foi de uma cena hollywoodesca, as dores cada vez mais insuportáveis e como o cheiro ao redor não era dos mais agradáveis, eis que chega a minha carruagem. Numa viagem que mais parecia uma montanha-russa, ligado a oxigénio, pois viagem de montanha-russa que se preze, deve ser sempre acompanhada de umas belas inalações de ar fresco, só dispensava mesmo era as dores ao passarmos por cada buraco mas viagem em Lisboa sem passar por buracos é algo surreal. Não se pode ter tudo.
Ao chegar à colónia de férias, fui recebido pelos empregados do turno nocturno. Raio-X para abrir o apetite. De seguida, prepararam-me a cama, pois gostam tanto de rever-me, que quiseram logo que desse entrada na colónia com todas as mordomias possíveis. De manhã, sem direito a pequeno-almoço, pois ainda havia a possibilidade de sair-me a sorte grande e ir parar àquela sala VIP, onde gostam de fazer-nos uns cortes enquanto dormimos, acabei por ir ao TAC.
O TAC foi simpático, ditando que afinal não teria direito a entrada na sala VIP mas que ficaria para observação e com direito a bónus. Gostaram tanto da minha visita, que receitaram repouso absoluto, tramal e paracetamol para o traumatismo lombar e como prenda de despedida, ainda tive direito a receber um vale de compras para um colete protector para usar nos próximos tempos.
Há saudades que por vezes devem ser saciadas. Irra!
P.S.: Obrigado aos incansáveis amigos que quiseram reviver estes meus momentos de glória na colónia de férias. Vocês são excelentes :)
Seguia eu atrás de C, quando as canadianas e os pés ganharam vida própria e vão por aí fora, numa cena a relembrar as quedas do "Sozinho em Casa". Resultado? Bem o resultado foi estatelar-me na calçada, no meio de um cheiro nauseabundo e com uma dor insuportável na coluna. Provocando-me dificuldades extremas em respirar. Logo se gerou o pandemónio, A. correndo em meu auxilio, quase que se junta a mim e numa questão de segundos já rodeado pelos companheiros, consigo quase perdendo os sentidos, compreender o sucedido.
O cheiro, era nada mais nada menos que vomitado, que preenchia toda a calçada, onde eu encontrava-me deitado, sem condições para levantar e só mantendo a cabeça de fora do charco, pois o VHS estava a apoiar-me a cabeça. Uns meninos, lembraram-se de embebedar-se em casa e vir para a varanda vomitar a rua toda e inclusive os carros estacionados, que isto de concurso de vomitar da varanda, tem muito que se lhe diga.
A queda, foi de uma cena hollywoodesca, as dores cada vez mais insuportáveis e como o cheiro ao redor não era dos mais agradáveis, eis que chega a minha carruagem. Numa viagem que mais parecia uma montanha-russa, ligado a oxigénio, pois viagem de montanha-russa que se preze, deve ser sempre acompanhada de umas belas inalações de ar fresco, só dispensava mesmo era as dores ao passarmos por cada buraco mas viagem em Lisboa sem passar por buracos é algo surreal. Não se pode ter tudo.
Ao chegar à colónia de férias, fui recebido pelos empregados do turno nocturno. Raio-X para abrir o apetite. De seguida, prepararam-me a cama, pois gostam tanto de rever-me, que quiseram logo que desse entrada na colónia com todas as mordomias possíveis. De manhã, sem direito a pequeno-almoço, pois ainda havia a possibilidade de sair-me a sorte grande e ir parar àquela sala VIP, onde gostam de fazer-nos uns cortes enquanto dormimos, acabei por ir ao TAC.
O TAC foi simpático, ditando que afinal não teria direito a entrada na sala VIP mas que ficaria para observação e com direito a bónus. Gostaram tanto da minha visita, que receitaram repouso absoluto, tramal e paracetamol para o traumatismo lombar e como prenda de despedida, ainda tive direito a receber um vale de compras para um colete protector para usar nos próximos tempos.
Há saudades que por vezes devem ser saciadas. Irra!
P.S.: Obrigado aos incansáveis amigos que quiseram reviver estes meus momentos de glória na colónia de férias. Vocês são excelentes :)
1 comments:
Visita à colonia de férias sem aviso prévio é chato...
Mas ir à colonia de férias e nao avisar os amigos é ainda pior!!!
Abraço
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