The Real Johnny Bravo

Histórias de um livro chamado vida

Num sorriso de esperança, num futuro que nunca mais ascende ao seu expoente mais justo, é no riso de uma sinceridade profunda, que se apartam medos, dores e angústias. Não se perde tempo, erguesse a cabeça, vislumbrasse o horizonte, esboçasse um gracejo e prossegue a jornada. Qual é o sentido de viver a lamentar o inevitável?
Há sempre valor no amanhã, existirá sempre um amanhã que trará algo novo, algo melhor, ímpeto renovado, para apreciar o que se contempla à tua frente. Não esquecer de distribuir o riso sincero, a boa disposição contagiante, mesmo que ela sirva de máscara ao profundo obscuro que existe, para cada cara que encontres nas encruzilhadas do tempo. Talvez isso ofereça um caminho mais alegre àqueles que vão em sentidos opostos.
É hora de fechar os olhos, de sentir a brisa do futuro que quer envolver-se, colocar fé na sua vontade, deixar o contagio dessa fé tomar conta do momento e sorrir. Embarcar numa viagem, desprendendo amarras de um passado, que é isso mesmo. Passado. Navegar, conquistar o leme por direito próprio, confiando nos instintos, fechar os olhos e seguir numa rota que só o futuro guarda como certo, não olhando para trás e sem temor do incógnito do novo que aí vem. Mais vale receber-lo com contentamento, deixando fugir o sorriso que é imagem de marca, a desperdiçar a sua chegada, perdendo tempo pensando nas hipóteses do que é imprevisível. Portanto vamos sorrir, pior não pode acontecer.