The Real Johnny Bravo

Histórias de um livro chamado vida

Anjo da guarda envolve-me nas tuas asas, abriga-me deste mundo. Vamos levantar voo, leva-me para o outro lado da lua porque hoje já nem as estrelas querem brilhar. As nuvens encobrem o seu brilho, tal como as palavras que uso não chegam ao seu destino. Anjo da guarda, sábio do tempo, abriga-me no teu manto acolhedor de penas, necessito tanto de descansar um momento. Vou fechar os olhos por breves segundos, talvez quando voltar a abrir-los, esteja novamente revitalizado e encontre o luar a banhar a estrada e talvez... talvez as palavras já façam sentido na outra margem.
Anjo da guarda, anjo ponderado, faz-me compreender porque é que o som do meu coração não ecoou audível. Estarei a declamar correctamente ou as barreiras deturpam a melodia? Não sei ser diferente e não sei se conseguirei fazer-me entender um dia, quero manter essa esperança mas parece que o que falo só é perceptível momentaneamente. Anjo da guarda, ilumina o caminho a estas palavras que merecem chegar ao seu destino. Mostra que a pureza do seu timbre é genuína. Por enquanto, deixa-me repousar no teu colo, a beber da tua sabedoria para encontrar o tom correcto.
Mas acima de tudo anjo da guarda, depois do meu descanso, peço-te desculpa mas até ao infinito da minha existência empresta-me as tuas asas, para com elas oferecer abrigo a quem mais quero bem e necessita de sentir-se segura.

4 comments:

"Guardai a minha alma de noite e de dia..."
Escreves realmente muito bem!
Obrigada pela visita!
Beijinho
Sol *

Anónimo disse... 2:04 da tarde  

O meu coração sente-se reconfortado no calor do teu abraço.

Um beijo com muito Sol

Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse... 6:58 da tarde  

Na loja do chinês? xiiiiiii ... é mesmo à pirosa ...

Contagem Ao Segundo