
Fica a sensação de compreender que foi como a água que se escapa dos dedos escorregadios e não se consegue suster. Faltou a esperança, a força para acreditar e confiar na bonança após a tempestade. A falta de paciência para esperar o que nunca foi agora, acabou traída pela avidez de querer no imediato, o que se sabia que iria ser.
Brilha cintilante a nuvem envolta pela angústia de viver por sobreviver. Numa enxurrada de pensamentos recordando as promessas levadas no sopro das palavras. Quando se apelou à calma infinita de uma espera, com companheirismo e presença assídua e acabou-se por tropeçar nas palavras dos diálogos, que poluíram discussões perdendo todo o sentido de existência. Foi o medo, o medo de existir o que agora é real. Porque o agora, nunca será uma realidade. Jogam as escritas, no tom seco e duro da palavra irreversível.
O mundo voltou a girar, essa máquina infernal que não perde o tempo da sua marcha. Sentado num banco à janela vai faltando a energia, a vontade, o querer, para voltar a vestir a capa que todos engana quando o dia se faz alto. Vou fazendo preces à vida, chegando a implorar ao mundo. Dá-me forças, devolve-me a vontade de ser quem fui, porque assim não sou ninguém.
Brilha cintilante a nuvem envolta pela angústia de viver por sobreviver. Numa enxurrada de pensamentos recordando as promessas levadas no sopro das palavras. Quando se apelou à calma infinita de uma espera, com companheirismo e presença assídua e acabou-se por tropeçar nas palavras dos diálogos, que poluíram discussões perdendo todo o sentido de existência. Foi o medo, o medo de existir o que agora é real. Porque o agora, nunca será uma realidade. Jogam as escritas, no tom seco e duro da palavra irreversível.
O mundo voltou a girar, essa máquina infernal que não perde o tempo da sua marcha. Sentado num banco à janela vai faltando a energia, a vontade, o querer, para voltar a vestir a capa que todos engana quando o dia se faz alto. Vou fazendo preces à vida, chegando a implorar ao mundo. Dá-me forças, devolve-me a vontade de ser quem fui, porque assim não sou ninguém.
- Irreversível: Designativo de um processo ou fenómeno químico ou físico que, após a sua concretização num determinado sentido, não pode voltar ao estado primitivo.
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