
A felicidade é algo a que estamos destinados a perseguir e não alcançar. Essa é a realidade de um estrada que a erva daninha apresenta como algo imutável no meu futuro mas em que eu não quero acreditar. Uma busca infinita em círculos contínuos. Onde somos felizes só por breves momentos ou instantes. O que eu quero acreditar é que o percurso é feito com um objectivo e o qual um dia conseguirei alcançar.
Tem sido um caminho ardiloso, repleto de dissabores mas continuo com vontade de percorrer-lo. Sempre depositando esperança no que o futuro reserva. Esperançado em encontrar aqueles breves momentos, onde uma acção ou um gesto fazem toda a diferença e surpreendem-me ao mostrar um sorriso, um olhar ou alegria. A vida têm sido assim, percorrida atrás de sonhos, por vezes com encontro final com o desgosto, a angústia e a desilusão. Mas à de ser no meu passo, no meu tempo e à minha maneira que vou fazendo o que tem de ser feito para chegar ao destino.
Eu venho de uma família de media-alta sociedade, culta, educada e que não consegue conceber o meu estilo de vida, encontra-se apartada de tudo o que me envolve e sofre à distância com a minha vivência de uma maneira peculiar. Por não entender, não saber e compreender, buscam na minha incapacidade física a razão final para tudo aquilo que comporta as poucas decepções que conhecem. Acham que a incapacidade física de que compadeço, de certa maneira é uma revolta interior contra o mundo ou que faz de mim menos do que sou. Eles não sabem é que a minha força está na mentalidade. O que é a minha realidade não é a deles. O que realmente vivi e senti é um mundo estritamente antagónico para os seus olhos e no seus mundos. Tenho tido momentos muitos maus. Não diria maus pois em tudo consegue-se extrair algo de bom. Têm sido fase menos boas, onde cheguei a roçar os limites do inconcebível do bem-estar e da sobrevivência. Tenho vergonha de falar desses tempos, porque só eu sei o que me custou superar-los. Ninguém sabe, é algo meu e não pretendo que saibam mas no fundo a verdade é que tenho muito orgulho de os ter conseguído superar.
É neste contexto que não concebo que uma silhueta que não consegue entender os ardis do que são as verdadeiras adversidades da vida, se plante à minha frente com posturas de verdade indefectível a desbobinar posturas e posições a serem tomadas. Revolta-me estes jogos de palavras ditatoriais, de monólogos de donos da razão, que são concebidas numa imaginação fértil oposta à realidade de quem eu sou ou do que é o meu passado, ou mesmo do que é a verdadeira realidade. Saio frustrado pois por mais que queira argumentar, vou-me basear no que para esclarecer o meu ponto de vista? Na realidade embrionária dos mundos supérfluos da silhueta? Bem, quando a silhueta souber o que é encontrar-se no dilema de ter de optar por gastar um euro entre o bilhete de metro para ir a uma entrevista de trabalho ou comprar um pão para saciar a fome de um semana, então nesse momento poderá dizer que tem argumentos para dialogar comigo. Até aí viro as costas, saio revoltado mas termino sempre a rir-me para mim mesmo porque sou mais homem, mais experiente, com mais passado e acima de tudo tenho mais força para encarar as adversidades futuras do que uma silhueta alguma vez à de ter. Pobre daquele que não entende a minha verdade obscura.
Ontem vi um filme, Pursuit Happyness. Deu-me para chorar. Talvez porque tenha revisto fases da minha vida, porque também já vivi algumas daquelas situações, talvez porque sou assim, persistente e sigo a resistir à natureza e continuo por cá. Revi-me nas dificuldades, mas acima de tudo no orgulho de saber esconder de tudo e de todos os obstáculos que se transpõem nos bastidores da perseguição do sonho. Quando no fim dizem à personagem que tinha conseguído o seu objectivo. Acho que a minha reacção quando conseguir alcançar o meu equilíbrio será a mesma. Correr para o meio da multidão, reter as lágrimas, sorrir e lançar um grito surdo ao mundo pela conquista. As adversidades do que fui, do que sou, são uma constante que quero fazer desaparecer do mapa mas que persistem numa presença assídua, que em certos momentos, empoladas pela erva daninha, obrigam-me a um retiro para um juízo de valores e estratégia. Um recarregar de energias para enfrentar-las. Hoje acabou-se mais um retiro. Eu só posso continuar a acreditar, porque como diz o excelente Stevie “I still going to reach the higher ground”.
Tem sido um caminho ardiloso, repleto de dissabores mas continuo com vontade de percorrer-lo. Sempre depositando esperança no que o futuro reserva. Esperançado em encontrar aqueles breves momentos, onde uma acção ou um gesto fazem toda a diferença e surpreendem-me ao mostrar um sorriso, um olhar ou alegria. A vida têm sido assim, percorrida atrás de sonhos, por vezes com encontro final com o desgosto, a angústia e a desilusão. Mas à de ser no meu passo, no meu tempo e à minha maneira que vou fazendo o que tem de ser feito para chegar ao destino.
Eu venho de uma família de media-alta sociedade, culta, educada e que não consegue conceber o meu estilo de vida, encontra-se apartada de tudo o que me envolve e sofre à distância com a minha vivência de uma maneira peculiar. Por não entender, não saber e compreender, buscam na minha incapacidade física a razão final para tudo aquilo que comporta as poucas decepções que conhecem. Acham que a incapacidade física de que compadeço, de certa maneira é uma revolta interior contra o mundo ou que faz de mim menos do que sou. Eles não sabem é que a minha força está na mentalidade. O que é a minha realidade não é a deles. O que realmente vivi e senti é um mundo estritamente antagónico para os seus olhos e no seus mundos. Tenho tido momentos muitos maus. Não diria maus pois em tudo consegue-se extrair algo de bom. Têm sido fase menos boas, onde cheguei a roçar os limites do inconcebível do bem-estar e da sobrevivência. Tenho vergonha de falar desses tempos, porque só eu sei o que me custou superar-los. Ninguém sabe, é algo meu e não pretendo que saibam mas no fundo a verdade é que tenho muito orgulho de os ter conseguído superar.
É neste contexto que não concebo que uma silhueta que não consegue entender os ardis do que são as verdadeiras adversidades da vida, se plante à minha frente com posturas de verdade indefectível a desbobinar posturas e posições a serem tomadas. Revolta-me estes jogos de palavras ditatoriais, de monólogos de donos da razão, que são concebidas numa imaginação fértil oposta à realidade de quem eu sou ou do que é o meu passado, ou mesmo do que é a verdadeira realidade. Saio frustrado pois por mais que queira argumentar, vou-me basear no que para esclarecer o meu ponto de vista? Na realidade embrionária dos mundos supérfluos da silhueta? Bem, quando a silhueta souber o que é encontrar-se no dilema de ter de optar por gastar um euro entre o bilhete de metro para ir a uma entrevista de trabalho ou comprar um pão para saciar a fome de um semana, então nesse momento poderá dizer que tem argumentos para dialogar comigo. Até aí viro as costas, saio revoltado mas termino sempre a rir-me para mim mesmo porque sou mais homem, mais experiente, com mais passado e acima de tudo tenho mais força para encarar as adversidades futuras do que uma silhueta alguma vez à de ter. Pobre daquele que não entende a minha verdade obscura.
Ontem vi um filme, Pursuit Happyness. Deu-me para chorar. Talvez porque tenha revisto fases da minha vida, porque também já vivi algumas daquelas situações, talvez porque sou assim, persistente e sigo a resistir à natureza e continuo por cá. Revi-me nas dificuldades, mas acima de tudo no orgulho de saber esconder de tudo e de todos os obstáculos que se transpõem nos bastidores da perseguição do sonho. Quando no fim dizem à personagem que tinha conseguído o seu objectivo. Acho que a minha reacção quando conseguir alcançar o meu equilíbrio será a mesma. Correr para o meio da multidão, reter as lágrimas, sorrir e lançar um grito surdo ao mundo pela conquista. As adversidades do que fui, do que sou, são uma constante que quero fazer desaparecer do mapa mas que persistem numa presença assídua, que em certos momentos, empoladas pela erva daninha, obrigam-me a um retiro para um juízo de valores e estratégia. Um recarregar de energias para enfrentar-las. Hoje acabou-se mais um retiro. Eu só posso continuar a acreditar, porque como diz o excelente Stevie “I still going to reach the higher ground”.
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