The Real Johnny Bravo

Histórias de um livro chamado vida

A partir do momento que as luzes se foram, nada mais brota aqui e é chegada a hora de deixar para trás tudo aquilo que se conheceu. Reinventar um ponto de partida para o futuro, baseado na realidade que não se compreende mas que se aceita, na ínfima proporção de aceitar que só conseguimos alterar o que é nosso e não o de outros.
Estive em baixo, cansado demais para articular uma palavra, a desejar fervorosamente o que não era possível alcançar, depois abanei, acordei para a realidade e na minha cabeça já vou a passo de corrida ao encontro do que é meu por direito. A moeda atirada ao poço dos desejos impregnada de uma única vontade. Não voltar a olhar para trás tão cedo.
Falta o primeiro passo físico, sem olhar para o passado. É inegável a inexistência de um futuro e que o passado deve ser remetido ao seu lugar. O presente é mesmo essa luz revitalizada num arco-íris livre de um compromisso exacto, que tento adiar continuamente mas que que fique explicito. As cinzas do sonho, estarão sempre guardadas naquela caixa de memórias, como um dos momentos idílicos da minha existência e que de quando em vez irei visitar com carinho.
Hoje, comprometido, palavra de importância relevante, agarro-me ao mundo, recebo o que é meu, viajando sem mover-me numa harmonia constante. Não é de um dia para o outro mas é na noção que vai chegar o momento singular em que vou voltar a voar em direcção a algo. Estou bem, estou preparado, comprometido comigo e com o futuro.

Contagem Ao Segundo