
Se fosse possível esconder a lua, para no escuro sussurra-te ao ouvido o segredo que é a imensidão do meu sentir e que só tu não aceitas como uma verdade absoluta, faria-o sem nunca olhar para trás. Sei que soa estranho mas tenho a perfeita noção que entreguei o melhor, o pior e o mais escondido de mim, sem nunca reflectir muito no que isso iria mexer com o teu mundo.
Quero sentir-me no cume das emoções, com a certeza de compartilhar o futuro que é nosso por direito, sabendo que não sou só mais uma peça do puzzle. Não chega ser importante apenas num instante ou num segredo a dois. Não chega a ausência forçada de um momento que seria perdido se houvesse um abraço, um primeiro relance, um primeiro toque.
Quero mais do que isso, merecemos mais do que isso mas se é turvo aceitar um sentimento que forças em querer negar, se é viveres numa actuação de um qualquer papel principal, em que o que foi, apresenta-se ao mundo como uma mera paixão de verão fora de tempo, então faz a representação de uma vida.
Faz-me acreditar que a profunda sensação das palavras e actos, entregues em momentos singulares e únicos, foram o culminar de uma grande ilusão. Que da tua boca não ouvi a sinceridade das palavras que os teus olhos diziam-me à tanto tempo e ainda hoje quando cruzam com os meus, respiram o mesmo querer. Demonstra-me com uma franqueza impossível de ser posta em causa, que não ficas nervosa só por me ver. Que quando aproximo o meu corpo do teu, não tremes e o chão parece que te foge. Que quando olho no profundo dos teu olhos, esqueces o mundo e por maior que seja a multidão ao redor, parece que encontramos-nos numa sala vazia, a comunicar sem nunca necessitar de dizer uma única palavra. Faz-me apagar da memória as lágrimas que senti como minhas, impotente para impedir-las de jorrar, quando disse adeus e o mundo para ti parecia que tinha terminado ali. Prova-me que a saudade e a sensação de perda, não foram reais, quando da possibilidade de vivermos ainda mais longe.
Peço-te do fundo do coração, demonstra-me que estou errado. Talvez assim possa seguir no meu caminho, com a sensação de um erro de julgamento absoluto. Caso contrário, não forces um apartar que será cruel e não é necessário a nenhum dos dois. Como dizia Pessoa: - No teatro da vida quem tem o papel de sinceridade é quem, geralmente, mais bem vai no seu papel. Eu vou continuar a representar o meu.
Quero sentir-me no cume das emoções, com a certeza de compartilhar o futuro que é nosso por direito, sabendo que não sou só mais uma peça do puzzle. Não chega ser importante apenas num instante ou num segredo a dois. Não chega a ausência forçada de um momento que seria perdido se houvesse um abraço, um primeiro relance, um primeiro toque.
Quero mais do que isso, merecemos mais do que isso mas se é turvo aceitar um sentimento que forças em querer negar, se é viveres numa actuação de um qualquer papel principal, em que o que foi, apresenta-se ao mundo como uma mera paixão de verão fora de tempo, então faz a representação de uma vida.
Faz-me acreditar que a profunda sensação das palavras e actos, entregues em momentos singulares e únicos, foram o culminar de uma grande ilusão. Que da tua boca não ouvi a sinceridade das palavras que os teus olhos diziam-me à tanto tempo e ainda hoje quando cruzam com os meus, respiram o mesmo querer. Demonstra-me com uma franqueza impossível de ser posta em causa, que não ficas nervosa só por me ver. Que quando aproximo o meu corpo do teu, não tremes e o chão parece que te foge. Que quando olho no profundo dos teu olhos, esqueces o mundo e por maior que seja a multidão ao redor, parece que encontramos-nos numa sala vazia, a comunicar sem nunca necessitar de dizer uma única palavra. Faz-me apagar da memória as lágrimas que senti como minhas, impotente para impedir-las de jorrar, quando disse adeus e o mundo para ti parecia que tinha terminado ali. Prova-me que a saudade e a sensação de perda, não foram reais, quando da possibilidade de vivermos ainda mais longe.
Peço-te do fundo do coração, demonstra-me que estou errado. Talvez assim possa seguir no meu caminho, com a sensação de um erro de julgamento absoluto. Caso contrário, não forces um apartar que será cruel e não é necessário a nenhum dos dois. Como dizia Pessoa: - No teatro da vida quem tem o papel de sinceridade é quem, geralmente, mais bem vai no seu papel. Eu vou continuar a representar o meu.
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