Virado do avesso, a avidez da pele transparece a preocupação. A revolta de um grito mudo vinca as expressões faciais. Silêncio, silêncio que impera a injustiça e impotente se faz o bom senso.
O futuro a Deus pertence e o que sobra, é enfrentar nova batalha concentrado em sobreviver. São 2400 horas surripiadas de uma existência, uma marca que prevalecerá na memória para o resto dos dias. Não é o tempo que repugna, é a tela de um futuro vazio, tentando alcançar paz interior para ver o mundo desabar. E onde encontrar forças para aceitar recomeçar do zero?
A espera, essa maldita que corrói as entranhas, que empurra o pensamento, na penumbra da noite, a correr uma maratona até se fazer dia. O que se quer é uma decisão. Sim ou Não, uma roleta desenfreada, onde as probabilidades não são favoráveis ao jogador. Solto ou encarcerado, decidam! Caso contrário, receio que seja a espera a definhar a existência.
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