
Sou uma pessoa com um humor carregado, mais propriamente um gozão mas sem que o mesmo, tenha algum carácter malicioso, não é do meu feitio sentir-me bem com o mal das pessoas. Por vezes espanta-me que uma piada, possa indignar alguém, ainda mais vindo de pessoas que estão habituadas à minha presença. Claro que cada um tem o direito de não encaixar a piada, da mesma forma que quando passo os limites, sou o primeiro a desculpar-me.
Tenho um sentido de justiça muito apurado, seja comigo ou com os que conheço. Talvez por isso seja o grande confidente que muitos procuram. Talvez por isso, às vezes, possa parecer radical e impetuoso mas sempre na busca da melhor solução para os problemas. Sei também, que quando vejo um retratamento ou que a injustiça é corrigida, sou o primeiro a banalizar o erro e a deixar de lado divergências e quezílias. Acredito que o perdão deve ser uma constante da nossa vivência. Eu também não gosto que julguem-me pelos erros passados, nada garante que cometerei o mesmo erro. Há que existir o benefício da dúvida e não partir imediatamente para a crucificação.
Entrego-me, estupidamente em demasia, às relações. Sejam elas amorosas ou de amizade. Confio, respeito e dedico-me. Quem realmente conhece-me sabe, que raramente recusarei um pedido. Quantas e quantas vezes me disponibilizei para ajudar? Quantas e quantas vezes, digo para mim próprio que pago pela boca que tenho? Arranjo dores de cabeça, desnecessariamente por causa da minha vontade constante em querer ser prestável. As pessoas sabem que estarei sempre disponível para ajudar no que for preciso, sem nunca esperar algo em troca. Acredito piamente que o laço de amizade é uma responsabilidade que deve ser mantida, através do nosso esforço pessoal, em poder atenuar as dificuldades que se deparam no caminho dos nossos amigos. Sinto-me mais pessoa, por saber que pude ser útil de alguma forma.
Claro que já sucederam abusos de confiança mas só assim se pode compreender quem realmente nos olha com o verdadeiro espírito de amizade. De mim, passam a ter zero quando eu acho que atravessaram a linha da falta de respeito pela minha pessoa e é uma linha, que ironicamente, para quem se intitula de radical, está bastante distante do que realmente deveria estar. Quando chego a esse limite, talvez por questões hereditárias, corto. Simplesmente apago essa pessoa da minha existência, esqueço por completo sentimentos, emoções, histórias. São pessoas que passam a ser completamente indiferentes, tal como as suas conquistas ou percalços. Agora daqueles que me rodeiam e que gosto de sentir com parte integrante da minha vida, só espero contar com a sua atenção, de quando em vez e compreensão pela minha postura de encarar a vida.
Acho ser chegada a altura de fazer uma reflexão. Começo a sentir, que estou a ser repetitivo, quando tento insistentemente manter contacto sem retorno, quando há quem insista em esperar uma reacção intempestiva a factos que me são irrelevantes ou sentir que para outros, tornou-se indiferente o que acontece na minha vida. Não primo por ser uma pessoa banal, muito pelo contrário, considero-me intenso, por vezes até sufocante mas é a minha maneira de ser e se há algo que a idade nos oferece, é o poder de não querer ralar-me com o que os outros pensam sobre mim. Sou como sou, adapto-me ao feitio de cada individuo mas se não sabem lidar, não lhes entro no apetite ou fartaram-se... muito bem. Pelo menos tenham a decência de afirmar-lo em cara e não desrespeitarem uma história repleta de momentos onde a palavra mor foi a amizade.
Tenho um sentido de justiça muito apurado, seja comigo ou com os que conheço. Talvez por isso seja o grande confidente que muitos procuram. Talvez por isso, às vezes, possa parecer radical e impetuoso mas sempre na busca da melhor solução para os problemas. Sei também, que quando vejo um retratamento ou que a injustiça é corrigida, sou o primeiro a banalizar o erro e a deixar de lado divergências e quezílias. Acredito que o perdão deve ser uma constante da nossa vivência. Eu também não gosto que julguem-me pelos erros passados, nada garante que cometerei o mesmo erro. Há que existir o benefício da dúvida e não partir imediatamente para a crucificação.
Entrego-me, estupidamente em demasia, às relações. Sejam elas amorosas ou de amizade. Confio, respeito e dedico-me. Quem realmente conhece-me sabe, que raramente recusarei um pedido. Quantas e quantas vezes me disponibilizei para ajudar? Quantas e quantas vezes, digo para mim próprio que pago pela boca que tenho? Arranjo dores de cabeça, desnecessariamente por causa da minha vontade constante em querer ser prestável. As pessoas sabem que estarei sempre disponível para ajudar no que for preciso, sem nunca esperar algo em troca. Acredito piamente que o laço de amizade é uma responsabilidade que deve ser mantida, através do nosso esforço pessoal, em poder atenuar as dificuldades que se deparam no caminho dos nossos amigos. Sinto-me mais pessoa, por saber que pude ser útil de alguma forma.
Claro que já sucederam abusos de confiança mas só assim se pode compreender quem realmente nos olha com o verdadeiro espírito de amizade. De mim, passam a ter zero quando eu acho que atravessaram a linha da falta de respeito pela minha pessoa e é uma linha, que ironicamente, para quem se intitula de radical, está bastante distante do que realmente deveria estar. Quando chego a esse limite, talvez por questões hereditárias, corto. Simplesmente apago essa pessoa da minha existência, esqueço por completo sentimentos, emoções, histórias. São pessoas que passam a ser completamente indiferentes, tal como as suas conquistas ou percalços. Agora daqueles que me rodeiam e que gosto de sentir com parte integrante da minha vida, só espero contar com a sua atenção, de quando em vez e compreensão pela minha postura de encarar a vida.
Acho ser chegada a altura de fazer uma reflexão. Começo a sentir, que estou a ser repetitivo, quando tento insistentemente manter contacto sem retorno, quando há quem insista em esperar uma reacção intempestiva a factos que me são irrelevantes ou sentir que para outros, tornou-se indiferente o que acontece na minha vida. Não primo por ser uma pessoa banal, muito pelo contrário, considero-me intenso, por vezes até sufocante mas é a minha maneira de ser e se há algo que a idade nos oferece, é o poder de não querer ralar-me com o que os outros pensam sobre mim. Sou como sou, adapto-me ao feitio de cada individuo mas se não sabem lidar, não lhes entro no apetite ou fartaram-se... muito bem. Pelo menos tenham a decência de afirmar-lo em cara e não desrespeitarem uma história repleta de momentos onde a palavra mor foi a amizade.
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