The Real Johnny Bravo

Histórias de um livro chamado vida

Semana particularmente agradável. Começando num sábado calorento, a levantar-me às 11 da manhã para o convívio Académico. Foram poucos os representantes de uma época dourada mas também é verdade que assim foi muito aprazível, convidativo pela intimidade proporcionada. Foi um dia em que pensava sair só para este convívio e terminou com o leite de chocolate, no café ao lado de casa, pela manhã seguinte! Almoço, lanche, patuscada, jantar, prova de vinhos, muito calor, dança, muitos copos, cerveja, vinho, whisky e boleia para casa, que as pernas nem para o táxi já tinham coragem de ir!
Até numa festa de anos vi-me envolvido, dancei uma brasileirada com a aniversariante sexagenária. Antes, ainda estive naquela casa específica dos petiscos, onde se comem bons caracóis, camarões, moelas e todas as iguarias possíveis. No meio de tudo, não foi só rambóia, também houve tempo para visitar os stands da medicina veterinária no ccb. É verdade que quando cheguei à taberna ideal, ia naquela de beber uma cerveja e ver os Cavaliers perderem, porque o dia já tinha sido longo mas o calor era tal que não houve coragem para subir até ao quinto andar e fui mesmo prestar visita à casa mãe. De qualque forma tinha que lá passar, para ir buscar mais um convite, para que um casal amigo pudesse estar presente no vigéssimo terceiro aniversário.
Não sei se foi da vaga de calor ou do ambiente mas a verdade é que quando entrei, estavam todos possessos! Entrei, pedi mais uma cerveja para apontar na cartilha alcóolica daquele dia. Encostei-me a uma mesa e quando dei por mim já estava a dançar com a tal sexagenária, o Luís Represas a dar-me um grande abraço pela escolha músical, o Miguel dos Polo Norte muito mamado a não conseguir dar uma nota e o Rui da Operação Triunfo a perguntar-me quinhentas vezes se ia lá estar no aniversário! Porra já te disse que sim! Depois foi vir para casa, a dizer que tinha de beber leite que o tabaco estava atrofiar-me! Lá cheguei a casa, numa bela boleia.
Domingo, ainda mais calor quando acordei. Sem saber como, estava como Deus me trouxe ao mundo. Respirar estava difícil mas um banho de água fria ajudou a recompor as ideias. Depois deparo-me com mais dois convites, irrecusáveis! Festa anos oitenta... Quando!? Logo no dia seguinte ao aniversário do Xafarix! Oh Meu Deus... não há quem se aguente! A proposta seguinte? Santo António! Ah malandro, então tu que és o santo casamenteiro, aprontas-me uma dessas? Festa privada, com faduncho, sardinha e chouriçada em plena zona história lisboeta? Não sabes que essas coisas não se recusam?
A seguir ao feriado estou feito, vou precisar de férias para recompor-me mas o pior é que é semana de TPH e não há hipótese de fugir. Sim, vão lá curtir o fim de semana prolongado que eu vou repensar no serão em casa da minha querida amiga, passado nesta noite anterior e nas borgas fenomenais que por aí chegam enquanto agarro-me ao pc!

Contagem Ao Segundo